Satélites geoestacionários
Disciplina: Física Ciclo: Ensino Médio Onde encontrar: CD-ROM “Enciclopédia do Espaço e do Universo” – Tel. (11) 3362.2000 – Edições Globo Os princípios básicos relacionados ao lançamento de um satélite geoestacionário são bastante simples e podem ser estudados em um curso de Física no Ensino Médio, como forma de aplicação da teoria da Gravitação Universal de Newton e da Dinâmica no estudo do movimento. Embora só recentemente tenha sido possível colocar um satélite artificial em órbita ao redor da Terra, Newton já sabia desde o século XVII como isso poderia ser feito, ainda que não dispusesse de tecnologia suficiente para realizar tal feito em sua época. Quando um satélite é lançado, a Terra exerce sobre ele uma força de atração gravitacional que altera a direção de sua velocidade, fazendo com que ele descreva uma trajetória circular ao redor do planeta. Muitas pessoas acreditam que a força gravitacional sobre um satélite em órbita é nula ou desprezível, devido à sua enorme altura. Porém, se isso fosse verdadeiro, o satélite, ao ser lançado com uma certa velocidade, continuaria a se mover, por inércia, em linha reta, com a mesma velocidade, e não entraria em órbita ao redor da Terra. Para que a trajetória do satélite seja circular ao redor da Terra, sua velocidade horizontal deve ter um valor determinado, que no caso de um satélite geoestacionário corresponde a v = 10.800 km/h. Uma vez em órbita e não existindo nenhuma perturbação, o satélite continuará girando indefinidamente ao redor da Terra. Os satélites geoestacionários são colocados em órbita a uma altura de 36.000 km sobre a linha do Equador e ficam girando no mesmo sentido de rotação da Terra. Esses tipos de satélites gastam, para dar uma volta completa ao redor do planeta, o mesmo tempo que a Terra leva para efetuar uma rotação completa em torno do seu próprio eixo, ou seja, 24 horas. Desse modo, ao girarem, permanecem sempre sobre o mesmo ponto do Equador, sendo que para um observador situado na Terra tais satélites parecem estar em repouso. Esses satélites são amplamente utilizados nas telecomunicações. Quando uma pessoa assiste a um programa “via satélite”, o sinal que ela recebe é transmitido de uma estação geradora, por meio de uma antena parabólica, em direção ao satélite, de onde é retransmitido à Terra, sendo captado por outra antena. No caso do Brasil, esse sinal é recebido pela Embratel, na estação de Itaboraí, no Estado do Rio de Janeiro. Uma atividade sobre satélites que pode ser desenvolvida em classe é uma pesquisa com o CD-ROM “Enciclopédia do Espaço e do Universo”, da Editora Globo, para responder às seguintes questões:
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(CC BY-NC Acervo Educarede Brasil) | |
27/03/2002 |