Gracias a la Vida
Disciplina: Língua Espanhola Ciclo: Ensino Médio O contraste entre o uso dos pretéritos Indefinido e Perfecto Compuesto é uma das dificuldades que os alunos encontram ao estudarem a Língua Espanhola. Isto se deve principalmente ao fato de que, em português, não distinguimos entre um pretérito que se relaciona ao presente e outro pretérito que consideramos como completamente acabado. Em espanhol existe essa diferenciação semântica. Nesse idioma, se usa o Pretérito Perfecto Compuesto para indicar um fato passado que se relaciona ao momento presente; esse pretérito vem acompanhado de expressões temporais que indicam essa proximidade, como hoy, esta tarde, esta mañana, últimamente, entre outros. O Pretérito Indefinido expressa um passado realmente acabado, sem nenhuma relação com o momento presente, e vem acompanhado de expressões temporais como ayer, anoche, la semana pasada, el mes pasado, hace mucho tiempo etc. Para complementar e aprofundar essa diferenciação, o professor pode propor aos alunos a análise do uso desses tempos verbais na canção “Gracias a la Vida”, de Violeta Parra. O uso de música torna a aula mais diversificada e lúdica. A música é importante porque, ao cantarmos, nos força a juntar as palavras e a impor um ritmo. Desse modo, é possível trabalhar também a fonética da Língua Espanhola. Para preparar o material a ser utilizado em sala de aula, o professor retira da letra original da música todos os verbos que estão no pretérito. No dia da atividade, entrega uma folha a cada aluno com os espaços em branco. Para auxiliar o trabalho, o professor coloca na lousa todos os verbos que estão faltando. Em pares ou em grupos, os alunos debatem sobre as possíveis respostas e completam a canção utilizando os pretéritos Perfecto Compuesto e Indefinido, a partir do que já aprenderam. Em seguida, cada par ou grupo lê as suas respostas e a classe decide se o texto tem ou não sentido e por quê. O mais importante, nesse momento, é que o texto final tenha sentido, mesmo que esteja diferente da canção original. Depois, ouvindo a canção, os alunos completam novamente a letra. Se possível, o professor pode entregar-lhes outra folha para esse novo preenchimento. Quando terminarem, conferem-se as respostas procurando refletir sobre o uso desses pretéritos na canção. Após a discussão, o professor pede aos alunos que escrevam duas estrofes para a música, seguindo o mesmo modelo, ou seja, procurando manter o número de sílabas tônicas (cinco) e de versos, como se essas estrofes fizessem parte da canção. Para finalizar, os alunos escrevem uma pequena redação expressando a sua opinião sobre a canção. Observação: a ordem das estrofes dessa música pode sofrer algumas alterações, conforme o intérprete. A versão apresentada aqui é cantada por Mercedes Sosa. Por isso, é bom que o professor verifique antes se há correspondência entre a letra que se encontra no link e a versão que irá trabalhar em aula. Se considerar necessário, o professor pode propor aos alunos o seguinte questionário: I. En la canción, ¿cuál es la diferencia entre el uso del Pretérito Perfecto Compuesto y del Indefinido? II. ¿Vamos a analizar la construcción de la canción (estrofas, versos…)? III. Ahora tu turno. Vas a reconstruir dos estrofas de la canción a partir de lo que te parece importante, así como lo ha hecho Violeta Parra. Deberás seguir el mismo modelo, o sea, deberás mantener el mismo número de versos en las dos estrofas y mantener, en cada verso, el número de sílabas tónicas para que las estrofas sigan con el mismo ritmo. IV. Por último, escribe una pequeña redacción expresando tu opinión sobre la canción. Referência: Texto original: Luiza Martins da Silva e Tatiana Francini Girão Barroso Os sites indicados neste texto foram visitados em 31/10/2002
(CC BY-NC Acervo Educarede Brasil)
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